Dados dos Serviços de Alfândega da China, publicados no portal do Fórum Macau, indicam que, nos primeiros oito meses do ano, a China comprou aos países de língua portuguesa bens avaliados em 41,9 mil milhões de dólares (36,8 mil milhões de euros) – menos 31,2% – e vendeu produtos no valor de 25,8 mil milhões de dólares (22,7 mil milhões de euros), menos 10,9%.
O Brasil manteve-se como o principal parceiro económico da China, com o volume das trocas comerciais bilaterais a cifrar-se em 48,9 mil milhões de dólares (42,9 mil milhões de euros) até Agosto, menos 18,8% face ao período homólogo do ano passado.
As exportações da China para o Brasil atingiram 19,8 mil milhões de dólares (17,4 mil milhões de euros), traduzindo uma quebra de 12,5%, enquanto as importações chinesas totalizaram 29,08 mil milhões de dólares (25,5 mil milhões de euros), reflectindo uma descida de 22,7% em termos anuais homólogos.
Com Angola, o segundo parceiro chinês no universo da lusofonia, as trocas comerciais caíram 43% para 14,2 mil milhões de dólares (12,5 mil milhões de euros) até Agosto.
Pequim vendeu a Luanda produtos avaliados em 2,66 mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros) – menos 16,1% – e comprou mercadorias avaliadas em 11,5 mil milhões de dólares (10,1 mil milhões de euros), ou seja, menos 46,93% do que nos primeiros oito meses de 2014.
Já com Portugal, terceiro parceiro da China no universo de países de língua portuguesa, o comércio bilateral ascendeu a 3,01 mil milhões de dólares (2,6 mil milhões de euros) – menos 7,1% –, numa balança comercial favorável a Pequim que vendeu a Lisboa bens na ordem de 1,96 mil milhões de dólares (1,72 mil milhões de euros) – menos 5,8% – e comprou produtos avaliados em 1,03 mil milhões de dólares (910,4 milhões de euros), menos 9,5% em termos anuais homólogos.
Só em Agosto, as trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa cifraram-se em 9,15 mil milhões de dólares (8,04 mil milhões de euros), um decréscimo de 13,4% face ao mês anterior.