“Temos de nos preparar primeiro para que, logo que for possível, a RAEM [Região Administrativa Especial de Macau] tenha condições adequadas para participar. Depende ainda das indicações do Governo central que lidera a constituição deste banco”, afirmou o secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, durante o debate setorial das Linhas de Acção Governativa.
Lançado em Outubro passado em Pequim por 21 países, todos asiáticos, o AIIB foi visto por analistas ocidentais como um desafio à actual ordem financeira internacional, dominada pelos Estados Unidos e a Europa, e uma tentativa de criar um alternativa chinesa ao FMI e ao Banco Mundial.
No último mês, seis países europeus (Alemanha, França, Itália, Luxemburgo, Reino Unido e Suíça) manifestaram-se interessados em aderir ao AIIB.
Até domingo passado, 42 países já tinham aderido ou pedido para aderir ao AIIB como membros fundadores, segundo o Ministério das Finanças chinês.
Ainda em relação ao sector bancário, o secretário para a Economia e Finanças de Macau afirmou que o Governo vai trabalhar para reduzir “os requisitos de acesso ao mercado chinês, a favor das instituições financeiras de Macau” e anular “as restrições preliminares quanto à exploração de actividades em yuan, prestando apoio a instituições financeiras na sua expansão no exterior”.