APEC quer reforçar ligações aéreas na região

O estabelecimento de um plano para aproximar os países da Ásia-Pacífico, através de melhores ligações aéreas, é uma das grandes prioridades do grupo de trabalho do turismo da Cooperação Económica da Ásia-Pacífico (APEC, na sigla inglesa), cujas reuniões começaram em Macau.

 

Javier Guillermo Molina, representante do Turismo do México e membro da Unidade para a Cooperação Internacional, destacou, entre os projectos mais importantes, a “conexão, através de voos, da região da Ásia-Pacífico” e o desenvolvimento de “aeroportos mais amigos do passageiro”. “Na minha opinião, temos muito a fazer no que toca a ligar a região. Fiz uma viagem de 14 horas dos Estados Unidos para Hong Kong. Ligar uma região tão grande coloca muitos desafios”, sublinhou.

No final do encontro será assinada a chamada “Declaração de Macau”, um memorando que estabelece “as tendências para os próximos anos” para uma região considerada como “a mais dinâmica para o turismo” actualmente.

Presente no início das reuniões esteve também o filipino Rolando Cañizal, que estendeu elogios a Macau, apontando o território como “um bom exemplo de como o turismo se pode desenvolver, equilibrando questões ambientais e património, ao mesmo tempo que garante que os diferentes produtos que os turistas precisam estão disponíveis, num espaço muito limitado”.

O representante do Turismo das Filipinas reconhece que em Macau é possível observar “congestionamento em algumas áreas”, mas acredita que o problema pode ser solucionado apostando num “turismo mais integrado”. “Não apenas focando numa área mas desenvolvendo o potencial de outras áreas também”, afirma. Confrontado com a falta de espaço num território com cerca de 30 quilómetros quadrados e um fluxo anual de 30 milhões turistas, Cañizal defendeu que “há sempre soluções para problemas geográficos, criando as infra-estruturas certas”.

Entre sexta-feira e sábado, Macau acolhe também as reuniões ministeriais da APEC.