O filme “Doze Homens em Fúria” (1957), do realizador Sidney Lumet, marca a abertura do ciclo de cinema, que vai ter lugar na Casa Garden, sede da delegação da Fundação Oriente em Macau.
A exibição dos filmes vai ter lugar uma vez por semana, decorrendo às terças-feiras, excepção feita à última sessão, marcada para quinta-feira, 24 de Julho. “O conceito do ciclo de cinema é pôr as pessoas a pensar nas questões da justiça global e específica daquele ordenamento jurídico, figurando como uma forma descontraída de discutir o tema”, explicou a coordenadora do Centro de Reflexão, Estudos e Difusão do Direito da Fundação Rui Cunha, Filipa Guadalupe, à agência Lusa.
Apesar dos filmes do primeiro ciclo de cinema ainda não terem começado a ‘rodar’, Filipa Guadalupe pensa em edições futuras: “Queremos oferecer uma escolha mais diversificada incluindo outros ordenamentos jurídicos para olhar a Justiça nos vários pontos do mundo”.
“No futuro, também queremos convidar alguém para no final da exibição discutir o assunto do filme com o público”, adiantou Filipa Guadalupe.
Depois de “Doze Homens em Fúria”, segue-se a 1 de julho a exibição de “Por favor, não matem a cotovia”, de Robert Mulligan. A 8 de julho é a vez d’ “O caso Paradine”, de Alfred Hitchcok, enquanto a 15 será exibida “A história da Sr.ª Qiu Ju, de Zhang Yimou, e a 22 a “Anatomia de um crime”, de Otto Preminger.
A iniciativa encerra, a 24 de Julho, com “O Veredicto”, do mesmo realizador do filme que marca a abertura do ciclo de cinema, cuja entrada é livre.