Sustentáculo moral da tradição chinesa, os “Analectos” têm para a China uma relevância estrutural semelhante àquela que os Evangelhos adquiriram no contexto do pensamento judaico-cristão.
A obra, que condensa as ideias fundamentais de Confúcio – pensador que, como muitos outros grandes homens do passado, nada escreveu –, apresenta uma visão do mundo norteada por um código ético e por uma linha de conduta que se prefiguraram, durante séculos, como fundamentais para a vida familiar e pública na China antiga.
As linhas gerais de pensamento reunidas em “Analectos”, sob a forma de aforismos, pelos discípulos de Confúcio, continuam a moldar vários aspectos da sociedade chinesa contemporânea. A obra – que integrava com “Estudo Maior”, “Prática do Meio” e “Mêncio” o conjunto de quatro livros de leitura obrigatória para os candidatos ao mandarinato – continua a insinuar-se como essencial para entender a China e a civilização chinesa em toda a sua amplitude e chega agora às livrarias, numa nova edição traduzida e anotada por Carlos Morais José.
Lançado no final de Janeiro, em simultâneo com “Mêncio”, o livro encontra-se à venda na Livraria Portuguesa e na sede do jornal Hoje Macau.
“Analectos”
AUTORIA Diversos; Tradução e notas de Carlos Morais José
CLASSIFICAÇÃO TEMÁTICA Filosofia, cultura chinesa
IDIOMA Português
PREÇO 200 patacas
EDITOR Livros do Meio