“Desde o início da parceria, o mecanismo de cooperação tem vindo a estreitar e obteve resultados bastante frutíferos”, disse o chefe do executivo de Macau, Chui Sai On, na cerimónia de assinatura realizada em Pequim.
Em 2016, os respectivos governos lançaram a “Parceria de Cooperação Macau-Pequim”, com o objectivo de reforçar o intercâmbio e a cooperação no âmbito da economia, comércio, cultura, educação e integração regional.
De acordo com um comunicado do governo, a entreajuda estender-se-á agora à medicina tradicional chinesa, ao desporto, à ciência e tecnologia, ao ensino e à gestão de transportes.
Para Chui Sai On, as vantagens de ambas as regiões são complementares e no futuro deverão contribuir para elevar o papel de Macau como centro mundial de turismo e lazer e como plataforma de cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
Por sua vez, o presidente da comissão municipal de Pequim da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), Ji Lin, sublinhou a importância de Macau e Pequim na iniciativa chinesa “uma Faixa, uma Rota”.
Neste sentido, “as duas devem impulsionar activamente a dupla via de investimento nas infra-estruturas, economia e convenções”, entre outras.
A iniciativa de infra-estruturas, que Pequim apresentou ao mundo em 2013, tem como objetivo refazer o mapa económico e político mundial, ao mesmo tempo que procura reformular o modelo de desenvolvimento eurocêntrico convencional.