É a par de John Constable e de William Turner um dos nomes cimeiros da “idade de ouro” da pintura paisagística inglesa, mas, ao contrário dos compatriotas, notabilizou-se sobretudo pela forma detalhada como retratou, ao longo de 27 anos, os espaços e o quotidiano de Macau e do sul da China na primeira metade do século XIX.
George Chinnery nasceu há 250 anos e, para assinalar a efeméride, o Museu de Arte de Macau (MAM) acolhe até 15 de Setembro a exposição “Foco – Integração Artística entre a China e o Ocidente nos Séculos XVIII e XIX”.
A mostra reúne mais de três centenas de obras, de Chinnery e concebidas ao “estilo de George Chinnery”, provenientes do Museu de Guangdong, do Museu de Arte de Hong Kong e do acervo do próprio MAM.
A exposição propõe uma reflexão exaustiva sobre o legado artístico de George Chinnery no sul da China, ao mesmo tempo que destaca o papel de Macau no diálogo visual entre as culturas chinesa e ocidental.
“Foco – Integração Artística entre a China e o Ocidente nos Séculos XVIII e XIX”
LOCAL Museu de Arte de Macau, 3.º e 4.º andares
DATA Até 11 de Agosto, no 4.º andar; 15 de Setembro, no 3.º andar
HORÁRIO De terça-feira a domingo, entre as 10 e as 19 horas
PREÇO Entrada gratuita
WEBSITE Página electrónica do evento