A 6.ª Conferência Ministerial terminou com a assinatura do “Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial (2024-2027)”, que define a aposta em novas áreas no âmbito do trabalho do Fórum de Macau.
O documento – assinado pelos representantes dos dez países integrantes do Fórum de Macau – define as prioridades e os objectivos para o próximo triénio, garantindo os recursos necessários à implementação das medidas delineadas para aprofundar a cooperação multilateral.
Segundo o secretário-geral do Fórum de Macau, Ji Xianzheng, o Plano de Acção “procura promover a passos firmes a cooperação nas áreas tradicionais” e “encoraja a explorar profundamente o potencial da cooperação em novos domínios”, como a “economia digital, economia azul, desenvolvimento sustentável, cooperação científica e tecnológica”.
No topo da agenda está também uma maior aposta no potencial do comércio electrónico e do sector logístico. As partes acordaram também em responder aos desafios relacionados com as alterações climáticas por via da busca de oportunidades em indústrias emergentes e sustentáveis.
Ji Xianzheng lembrou que a construção da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin “está a ser vigorosamente promovida” entre os membros do Fórum de Macau.
Segundo o responsável, o Plano de Acção também “reforça o papel” do Secretariado Permanente do Fórum de Macau, dadas as novas oportunidades “históricas” para o território enquanto plataforma sino-lusófona.
A estratégia, adianta, irá contribuir para “consolidar o posicionamento de Macau enquanto plataforma para o comércio e investimento, cooperação financeira, intercâmbio cultural e humanístico e formação de talentos” no âmbito das relações entre a China e os países lusófonos.