Que significado têm a história da Bela Adormecida e o ballet homónimo de 1890 para nós na actualidade? O que descobriria a princesa Aurora se acordasse do seu longo sono no mundo moderno? É a estas – e a outras – questões que Marcos Morau procura responder com a recriação do famoso ballet.
O conhecido coreógrafo catalão transforma a adaptação de Piotr Ilitch Tchaikovski numa alegoria da nossa relação com o tempo. A distorcer o imaginário da narrativa, Marcos Morau transforma o longo sono da princesa num desfile selvagem e desinibido por um não-lugar improvável, um vórtice de onde as noções de espaço e tempo não emergem ilesas.
Entre a ilusão e a realidade, “A Bela Adormecida”, tal como é imaginada por Marcos Morau, traz a Macau um imaginário “imparável, frenético e caótico”, povoado por figuras misteriosas. O espectáculo pauta o regresso do Ballet da Ópera de Lyon ao território, 19 anos depois.
“A Bela Adormecida”
LOCAL Grande Auditório do Centro Cultural de Macau
DATA 24 e 25 de Maio, às 20 horas; 26 de Maio às 15 horas
PREÇO Entre 120 e 380 patacas
WEBSITE Página electrónica do evento
