Ao contrário da pintura tradicional ocidental, a pintura chinesa não busca uma representação fiel e detalhada da realidade. Pelo contrário, o foco está na essência do que é representado, procurando-se os traços mais característicos do modelo sem entrar no pormenor. De resto, na cultura chinesa, a barreira entre escrita, desenho e pintura é difusa: não raras vezes, as três formas de artes entrelaçam-se numa só.
Na obra “Iniciação às técnicas da pintura chinesa: Aplicação no desenho de observação”, lançada em Abril no Museu do Oriente, na capital portuguesa, Lisboa, Mário Kong – descendente de chineses – procura fazer jus à herança cultural e artística que tem vindo a divulgar através de vários cursos de formação. A obra visa não só aproximar duas culturas, como ser um contributo para o desenvolvimento da aprendizagem de técnicas de pintura chinesa por parte de públicos falantes de língua portuguesa.
Nascido em Moçambique em 1964, Mário Kong é licenciado em arquitectura pela Universidade Técnica de Lisboa, onde é docente no departamento de Desenho e Comunicação Visual. Tem especialização em pintura chinesa, mestrado na área de reabilitação da arquitectura e núcleos urbanos pela Universidade Técnica de Lisboa e é doutorado pela Escuela Tècnica Superior de Arquitectura de Barcelona na área de comunicação visual.
Iniciação às técnicas da pintura chinesa: Aplicação no desenho de observação
AUTORIA Mário S. Ming Kong
CLASSIFICAÇÃO TEMÁTICA Arte
IDIOMAS Português
PÁGINAS 88
EDITOR Archi&book’s