É um dos nomes mais destacados do Movimento da Nova Arte na China e as suas figuras calvas – a par dos homens de dentes arreganhados de Yue Minjun – tornaram-se quase sinónimas do esplendor da arte contemporânea chinesa.
Imediatamente identificáveis e estranhamente familiares, as criações de Fang Lijun voltam a ser exibidas no território, uma década depois de o Museu de Arte de Macau ter apresentado pela primeira vez uma retrospectiva do pintor, nascido em 1963.
Patente ao público até 11 de Junho, a mostra “A Luz Poeirenta” reúne 190 obras que Fang Lijun pintou entre o início da década de 1980 e o ano passado.
Baptizada a partir de um conceito desenvolvido na obra Tao Te Ching – a ideia de que, em alturas de crise, é sensato “esconder o brilho e fundir-se com a poeira” –, a exposição está dividida em quatro secções, que se reportam a outras tantas fases do processo de desenvolvimento artístico e criativo do pintor.
A Luz Poeirenta
LOCAL Museu de Arte de Macau
DATA Até 11 de Junho
HORÁRIO Terça-feira a Domingo, das 10 às 19 horas
PREÇO Entrada gratuita
MAIS INFORMAÇÃO Página electrónica da exposição