A RECTA final do 1.º Plano Quinquenal de Desenvolvimento da Região Administrativa Especial de Macau (2016-2020) ficou marcada pela recessão económica “relativamente grave” ligada à pandemia da COVID-19, mas sem impacto significativo na concretização das metas traçadas. Segundo o relatório final de execução, divulgado em Setembro, os objectivos do 1.º Plano Quinquenal da RAEM “foram atingidos de maneira satisfatória”.
A proposta do Governo contemplava 21 indicadores de desenvolvimento socioeconómico, dos quais “15 foram alcançados”. Das metas atingidas, destacam-se a percentagem de despesas do Governo com a saúde, bem como com a educação e a segurança social. Do mesmo modo, foram bem-sucedidos os parâmetros relativos ao número de médicos, sendo agora de 2,6 profissionais por cada mil habitantes.
Em 2020, apenas três indicadores estavam “quase atingidos”, associados à taxa de desemprego, ao número de enfermeiros por cada milhar de habitantes e à cobertura das pensões para idosos. Estão ainda em curso trabalhos ligados a outros três objectivos, não concluídos, nomeadamente envolvendo o aumento da mediana do rendimento mensal, a subida do número de camas hospitalares e a redução das emissões poluentes.