A CONSOLIDAÇÃO do papel de Macau enquanto plataforma entre a China e os países de língua portuguesa é um dos objectivos do 2.º Plano Quinquenal de Desenvolvimento Socioeconómico da RAEM (2021-2025), de acordo com o respectivo documento de consulta. Tal inclui a “realização dinâmica” de acções de intercâmbio e cooperação económica e comercial entre entidades da China e congéneres dos países de língua portuguesa.
Outras iniciativas referidas no documento incluem impulsionar o papel do Centro de Intercâmbio de Inovação e Empreendedorismo para Jovens da China e dos Países de Língua Portuguesa, realizando, em conjunto com incubadoras de empreendedorismo jovem da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, actividades de intercâmbio, visitas de estudo e bolsas de contacto. Além disso, pretende-se atrair empresas inovadoras do ramo das ciências e tecnologia dos países de língua portuguesa para estabelecerem presença em Macau, ajudando-as a penetrarem no mercado do Interior da China.
Nos próximos cinco anos, o Governo de Macau quer ainda estimular o papel do território como Plataforma de Prestação de Serviços Financeiros entre a China e os Países de Língua Portuguesa. “Através do desenvolvimento das operações offshore em renminbi, iremos atrair empresas qualificadas do Interior da China e dos países de língua portuguesa para emitirem títulos em Macau, promovendo a participação das instituições dos países de língua portuguesa nas actividades de investimento e financiamento em renminbi em Macau”, pode ler-se no documento de consulta do 2.º Plano Quinquenal da RAEM, que refere também o reforço do apoio ao comércio electrónico transfronteiriço.