Macau anunciou hoje o lançamento de uma bolsa de contactos ‘online’ para facilitar o comércio de produtos de prevenção e tratamento da Covid-19, com países lusófonos e restante mercado internacional.
A plataforma do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) está disponível nas línguas chinesa, portuguesa e inglesa, “facilitando o contacto com os comerciantes dos países de língua portuguesa e demais países estrangeiros”.
Esta nova área passa a “facilitar e garantir um adequado contacto entre fornecedores de produtos de prevenção de epidemias e aqueles que estão no mercado à procura”, sublinhou a entidade em comunicado.
A nova área, titulada de “Correspondência de Negócios de Produtos de Prevenção Epidémica, fornece uma plataforma, disponível 24 horas por dia, para receber informações sobre oferta e pedidos de aquisição de produtos de prevenção de epidemias”, acrescentou.
O IPIM salientou que “a procura de equipamentos de prevenção de epidemias, tais como ventiladores, fatos de proteção individual, máscaras cirúrgicas, produtos de desinfeção, equipamentos médicos (…)tem vindo a aumentar significativamente, tanto a nível de procura interna como externa”, razão pela qual lançou esta nova área na plataforma.
“Após efetuar o seu registo, como utilizador, na Plataforma de Serviços de Bolsas de Contactos Online, pode procurar os produtos na secção Correspondência de Negócios de Produtos de Prevenção Epidémica e estabelecer contacto com os fornecedores desses produtos”, detalhou o IPIM.
O IPIM foi criado para apoiar o chefe do Governo de Macau na formulação da política económica, especialmente no que respeita à promoção do comércio externo, à captação de investimentos, ao desenvolvimento de convenções e exposições, bem como à cooperação económica e comercial entre a China e os países lusófonos.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 260 mil mortos e infetou cerca de 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.