O chefe do Governo de Macau disse que dar prioridade à biossegurança em Macau é defender os interesses fundamentais da China e do território, ambos envolvidos no combate e prevenção à Covid-19.
“Consideramos que, partindo do ponto de vista do ‘Conceito Geral da Segurança Nacional’, a prevenção e o controlo eficaz da situação epidémica, agravada pela pneumonia advinda do novo tipo de coronavírus, a salvaguarda da saúde e segurança da população de Macau, a retoma rápida do normal funcionamento da sociedade de Macau (…) são questões prioritárias em Macau e questões fundamentais de defesa da segurança nacional de Macau”, sustentou Ho Iat Seng, numa mensagem à população.
Na data em que se assinala o Dia da Educação da Segurança Nacional, o governante da região administrativa especial chinesa sublinhou que “a biossegurança também é associada de forma crucial à vida e à saúde do povo, afetando mais a estabilidade a longo prazo do País, o que é reflectido totalmente na nova pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus nos países de todo o mundo”.
Razão pela qual a China “já decidiu incorporar a ‘biossegurança’ no sistema de segurança nacional e acelerou a construção do sistema jurídico de biossegurança e a construção dos respectivos sistemas de contingência e de garantia”, acrescentou.
“Devemos também ver as ameaças à segurança do campo biológico (…) para garantir de melhor forma a segurança global do Estado e de Macau, optimizar a implementação do ‘conceito geral da segurança nacional’, centrado na protecção das pessoas, defendendo de forma mais eficaz os interesses fundamentais do País e de Macau”, concluiu.
Macau, que registou 45 infectados desde o início do surto do novo coronavírus, não regista novos casos há quase uma semana.
Após uma primeira vaga de dez casos em fevereiro, o território esteve 40 dias sem identificar qualquer infeção. Contudo, a partir de meados de março foram identificadas mais 35 pessoas infectadas, todos casos importados. Do total de infectados, 15 já receberam alta hospitalar.