Texto Rui Rocha
O Tempo Cíclico foi, porventura, a representação mais constante na maioria das civilizações ao longo da história, permanecendo até aos nossos dias em algumas delas, como a hindu, a chinesa e as tributárias culturais da civilização chinesa, mantendo-se tais tradições ainda nalgumas práticas sociais actuais como os ritos de celebração, a consulta dos oráculos, e outras. E compreende-se que assim tenha sido no passado. Antes do ser humano ter desenvolvido, por um lado, uma “consciência histórica” do tempo e, por outro, adquirido com a Revolução Industrial uma nova configuração técnica do tempo (que passou a ter um valor e uma medida – o relógio), a natureza, com os seus ciclos naturais, era a referência da sua consciência de tempo. Esta caracteriza-se ainda hoje no mundo rural pela repetição, pois na natureza tudo é cíclico – a sucessão dos dias e das noites, o ritmo das estações, etc., e cada morte de um ciclo de vida anuncia recorrentemente o início de um novo. O ser humano situava-se fundamentalmente no cosmos, “recusava” a historicidade dos acontecimentos e toda a acção humana era uma repetição do modelo cosmológico: nascimento, morte e renascimento. Trata-se do que que Mircéa Éliade designava “ontologia primitiva” (Rocha, 1998).
Este tempo cíclico e repetitivo, para além da sua utilidade social, em termos de ordem, estabilidade e redução da incerteza, “tornava até tolerável a ideia da morte pela promessa de renascimento” (Szamosi, 1986).
Na tradição cultural chinesa, o conceito de tempo inscreve-se nas concepções filosóficas do budismo, designadamente na natureza impermanente da vida, no conceito de samsara herdado do hinduísmo, ou seja, do renascimento e ciclicidade de toda a vida, matéria e existência, mas também na filosofia taoista claramente expressa no pensamento do mestre Zhuāngzi (莊子séc. IV a.C.) quando disse que o tempo não pode ser detido; a sucessão de declínio, crescimento, plenitude e vazio formam um ciclo, em que cada extremidade se torna num novo começo.
Neste sentido, o signo do Rato (que corresponde ao ramo terrestre zǐ 子), o primeiro dos signos zodiacais chineses, que se inicia a 25 de Janeiro do ano de 2020, retoma o início desse eterno ciclo zodiacal de nascimento, morte e renascimento dos signos chineses. São conhecidas as várias lendas sobre as origens do zodíaco chinês e a razão da ordem sequencial dos 12 signos, nomeadamente as duas mais citadas: uma, o convite de Buda a todos os animais para a grande celebração antes de sua partida deste mundo, em que apenas 12 animais foram despedir-se dele e, como recompensa, Buda atribuiu os seus nomes por ordem de chegada a cada um dos 12 anos do ciclo cósmico; a outra lenda, a convocação dos animais pelo Imperador de Jade Yùdì (玉帝) para a travessia de um rio, na qual os primeiros 12 animais a chegar à outra margem integrariam o calendário lunar, sendo dado a cada ano os seus nomes por ordem de chegada.
Qual a razão, neste caso, do número 12 como o número zodiacal dos signos chineses? Este número relaciona-se com a medição, pelos astrónomos chineses, do ciclo cósmico dos 12 anos da órbita do planeta Júpiter (歲星Suìxīng) à volta do Sol, designado na China como o planeta das eras, da idade, dos dias. Assim, um jì紀, ou seja, uma órbita completa do planeta Júpiter à volta do Sol, é igual a 12 anos, tendo um ano 12 meses e um dia 12 períodos chamados shíchén時辰. Logo, cada signo animal está relacionado com um dos 12 anos desse ciclo, mas também com um dos 12 ramos terrestres, ou seja, a um dos 12 períodos do dia. O signo do Rato está associado simultaneamente ao primeiro ano desse ciclo e ao primeiro ramo terrestre chamado zǐ 子, de acordo com uma antiga lenda chinesa que conta o seguinte: o Céu e a Terra eram uma massa única no cosmos e foi um rato que, ao comer um pedaço dessa massa, separou o Céu da Terra. Assim, o Rato passou a corresponder ao primeiro ramo terrestre zǐ 子, referente ao período do dia entre as 23h00 e a 1h00, período em que a Terra se separou do Céu – metaforicamente, a separação entre a noite e o dia. Este é o momento do dia em que, segundo a crença chinesa, os ratos procuram activamente comida. Por tal razão, o Rato também é chamado zǐshǔ 子鼠, ou simplesmente zǐ 子, que representa o início de um novo dia. O carácter 子 corresponde a várias palavras homófonas na língua chinesa, nomeadamente o período do dia que vai das 23h00 a 1h00; primeiro ramo terrestre; criança; meia-noite, filho, semente, ovo, coisa pequena. Contudo, encontramos muitas vezes o carácter chinês 鼠shǔ paradesignar “rato” no zodíaco chinês, o que não é totalmente incorreto, mas os mestres da astrologia chinesa preferem designá-lo por zǐ 子 pela carga simbólica do signo antes mencionada.
Devido à elevada taxa de reprodução do rato, havia na China o hábito de os casais orarem ao deus Rato Zǐ, a favor da procriação ou protecção dos filhos. O rato pertence aos mamíferos roedores da família Muridae, a maior família de mamíferos da atualidade, com cerca de 650 espécies, subdivididas em cerca de 140 géneros e em cinco ou seis subfamílias. A sua capacidade reprodutiva é notável, pois uma fêmea pode dar à luz de 10 a 12 crias de cada vez, sendo o recorde máximo registado 24, podendo uma fêmea gerar 5000 crias por ano.
É por tal facto que o Rato, na simbologia chinesa, é sinónimo de prosperidade familiar, isto é, um sinal de riqueza e superávit familiar. Mas é também apreciado pelo seu apurado sentido de olfato, de vitalidade, de sobrevivência, de inteligência, de versatilidade e agilidade. Além disso, era também tradição na China as pessoas acreditarem que o Rato podia comunicar com os deuses para prever a boa ou a má sorte. De facto, o rato vive na natureza e tem capacidades premonitórias para pressentir desastres naturais como terremotos, inundações, secas, etc. e pôr-se a salvo, o que ilustra bem o ditado popular português “algo está mal quando os ratos começam a abandonar o navio”. Por tudo isto, foi considerado pelos povos antigos da China como uma criatura protegida pelos deuses, tendo sido o Deus Zǐ objecto de culto e de preces por sucesso e prosperidade.
A figura do Rato está presente na literatura clássica chinesa e nas lendas populares ao longo dos séculos. Referiremos apenas alguns exemplos mais conhecidos.
O Rato da literatura clássica chinesa
O Clássico de Poesia (詩經 Shījīng), a compilação mais antiga da poesia chinesa (Dinastia Zhou 1122-249 a.C.), com 305 poemas, também designada por Livro das Canções ou das Odes, integra poemas em que a figura principal é o rato, tais como o famoso poema “Rato Grande, Rato Grande” (Livro IX, poema 7: “Baladas, poemas e músicas coligidas no país de Wei”): Rato grande, rato grande/ Não devores o nosso milho!/ Três anos escravizados por ti/ e no entanto, não reparas em nós./ Finalmente, vamos deixar-te/ E vamos para aquela terra feliz/ Terra feliz, terra feliz,/Onde teremos o nosso lugar.
Na Dinastia Tang (618-907) conta-se a lenda de os ratos terem salvado da fome o imperador Tàizōng (598-649), também conhecido por Lǐ Shìmín, e as suas tropas, durante uma campanha na península coreana, transportando grãos; outro relato refere-se ao mesmo imperador salvo pelos ratos de um plano de assassinato, ao mastigarem uma enorme vela de cera oferecida por bárbaros, a qual ocultava um poderoso explosivo.
A partir da Dinastia Tang encontramos histórias sobre ratos capazes de assumir a forma humana. Um dos contos mais famosos do início do século VII, da Dinastia Tang, integrado na compilação Registo de um Espelho Antigo (古鏡記Gǔ jìng jì), do género literário chuánqí傳奇 (estranhos contos), da autoria de Wáng Dù (王度), é sobre um episódio em que as três filhas de um magistrado são visitadas todas as noites por demónios-amantes, sendo um deles um rato gordo, nu e sem dentes.
Durante a Dinastia Tang acreditava-se também que o rato branco era uma emanação do ouro e da prata, como se pode ler numa das entradas do Registo de Assuntos Estranhos (錄異記Lù yì jì), da autoria do escritor taoista Dù Guāngtíng (850-933), que posteriormente foi copiada nos Registos Extensivos da Era Taiping (太平廣記Tàipíng guǎngjì), uma imensa compilação (500 volumes) de histórias estranhas e de milagres dos finais do século X da Dinastia Song (960–1279).
Na Dinastia Song o poeta Sūshì (1037–1101) escreveu um extenso poema intitulado “Astucioso rato” (黠鼠賦Xiáshǔfù), sendo o enredo centrado num rato inteligente, evidenciando metaforicamente a sua superior astúcia perante a negligência humana ao compará-la à dos sábios seres humanos que, “embora capazes de tocar todas as coisas e o rei” (儘管可以 役萬物而君之jǐnguǎn kěyǐ yì wànwù ér jūn zhī) são inevitavelmente enganados por um pequeno e astuto rato.
Na epopeia A Jornada para o Oeste (西遊記Xī Yóu Jì), publicada no século XVI durante a Dinastia Ming (1368 to 1644) e da autoria de Wú Chéng’ēn (吴承恩, c. 1500–1582), conta-se a lendária peregrinação do monge budista da Dinastia Tang, Xuánzàng (602–664) que viajou para a Ásia Central e para Índia a fim de obter as escrituras sagradas do budismo e divulgá-las na China. De referir a propósito que a grande e entusiasta promotora da edição das escrituras budistas foi a imperadora Wu Zetian (625-705) e que em 868 é impresso o primeiro livro da história da humanidade, o Sutra do Diamante (金剛般若波羅蜜多經Jīngāng bōrě bōluómì duō jīng), que havia sido traduzido diretamente do sânscrito pelo monge Kumarajiva (344-413) por volta do ano 400.
Na Jornada para o Oeste a Senhora do Fluxo Terrestre (地湧夫人Di yǒng fūrén) é um dos principais antagonistas, de entre os mais de 50 antagonistas daquele romance épico, cujo objectivo comum era impedir o sucesso da missão do monge Xuánzàng (玄奘). Originalmente era conhecida por “Espírito do Rato Albino de Nariz Dourado” (金鼻白毛老鼠精 Jīn bí bái máo lǎoshǔ jīng). Conta-se que roubou as velas preciosas de flores perfumadas (香花寶燭Xiānghuā bǎo zhú) na Montanha do Abutre (Gṛdhrakūṭa, em Rajgi, no Bihar, Índia), local onde Buda proferiu os seus sermões mais importantes do Budismo Mahāyāna, como o Prajñāpāramitāhṛdaya sutra (o Sutra do Coração, 心經 Xīnjīng), o Saddharma Puṇḍarīka Sūtra (o Sutra do Lotus 妙法莲华经妙法蓮華經Miàofǎ Liánhuá jīng), entre outros. Daí a Senhora do Fluxo Terrestre ter recebido o nome de “Semi-Guanyin” (半截觀音Bànjié guānyīn). Ao roubar as velas da Montanha do Abutre mudou-se para o Poço Sem Fundo (無底洞Wúdǐdòng) na Montanha do Ar Flamejante (焰空山 Yànkōngshān) e auto-proclamou-se “Senhora do Fluxo Terrestre”, armando-se com um par de espadas e passou a ser detentora de poderes para se metamorfosear numa forma humanoide devido a estar na posse das velas preciosas, mas também por ter praticado as artes taoistas ao longo de 300 anos. Ela é uma personagem demonizada que aparece ao monge Xuánzàng (玄奘), insinuando-se e desejando casar-se com ele a fim de impedir a sua viagem e o cumprimento da sua missão.
Na obra Histórias estranhas de um estúdio chinês (聊齋志異Liáozhāi zhìyì), com cerca de 400 pequenas histórias da Dinastia Qing (1644-1911) do escritor Púsōng líng (1640-1715), o autor inclui quatro capítulos sobre ratos: o capítulo XXIX – os Ratos Actores; o capítulo LIII – O Rato Esposa Ā Qián (阿錢); e o capítulo CXLIV – O Grande Rato. A história do Rato Esposa Ā Qián (阿錢) é uma história de amor que exalta as virtudes do rato. Reza a história que um comerciante de nome Xīshān (錫山) encontrou uma bela jovem, Ā Qián (阿錢), disposta a casar com o seu irmão mais novo. Na verdade, era a encarnação do espírito de um rato que tinha a capacidade de acumular milho. Depois do casamento a família acumulou elevadas quantidades daquele cereal, tornando-se próspera e abastada. Quando Xīshān e a família descobriram que a esposa do irmão provinha de uma família de roedores de baixo estatuto, Ā Qián sofreu ameaças e perseguições, o que a levou a abandonar o lar. Resultado: a família empobreceu e não teve outra opção senão chamar Ā Qián e tratá-la com toda a consideração e respeito. A história pretendeu fundamentalmente evidenciar os preconceitos de classe habituais nas famílias e casamentos da sociedade feudal chinesa.
A figura do Rato surge igualmente no romance chinês anónimo do século XIX Os Três Cavaleiros Errantes e Cinco Heróis (三俠五義 sānxiáwǔyì), do género literário Yóuxiá遊俠 (heróis marciais). Este romance centra-se na figura histórica de Bāo Zhěng包拯 (também conhecido como Bāo Gōng包公), um juiz da Dinastia Song e símbolo cultural na sociedade chinesa da luta a favor dos mais pobres pela justiça e contra a corrupção. Narra as aventuras de cinco cavaleiros errantes com excepcional talento nas artes marciais e elevado espírito heróico e altruísta que ajudam a combater o crime, a opressão, a corrupção e a rebelião. Estes cinco cavaleiros errantes autodenominaram-se “Ratos”:
Lú Fāng盧方, o “Rato do Céu” (鑽天鼠 zuān tiān shǔ)
Hán Zhāng韓彰, o “Rato da Terra” (徹地鼠chè dì shǔ)
Xú Qìng徐慶, o “Rato da Montanha” (穿山鼠 chuānshān shǔ)
Jiǎng Píng蔣平, o “Rato do Rio” (翻江鼠 fān jiāng shǔ)
Bái Yùtáng 白玉堂, o “Rato Elegante” (錦毛鼠 jǐn máo shǔ).
O Rato na pintura clássica chinesa
A maior parte dos animais do zodíaco é amplamente retratada na pintura tradicional chinesa, enquanto que o Rato raramente o é, embora seja venerado pela sua notável fertilidade, como referido. Um dos poucos pintores que deixaram algumas pinturas de ratos foi o imperador Ming Xuāndédì(1399-1435), também chamado Zhū Zhānjī (朱瞻基). Quando representados na pintura do imperador, os ratos (shǔ 鼠) estão, em regra, junto de melões ou uvas, pois as duas frutas contêm muitas sementes (zǐ 子) , cuja morfossílaba homófona significa também filhos (zǐ 子); portanto, as pinturas expressam o desejo de muitos filhos, associando simbolicamente uma vez mais morfossílabas homófonas de shǔ (鼠) significando “rato” e shǔ (數) que significa número, numeroso.
O casamento do Rato na tradição popular chinesa
O tema do casamento do Rato tem uma longa tradição na cultura chinesa. Durante a Dinastia Qing, por exemplo, a data adequada para celebrar o casamento do Rato variava, ocorrendo entre os últimos dias do primeiro mês lunar e os primeiros dias do segundo mês. Na província de Jiangsu, realizava-se no dia do Ano Novo Chinês; na província de Shaanxi, no nono dia do segundo mês lunar; na província de Henan, no 16.º dia do primeiro mês lunar; na província de Hunan, no quarto dia do segundo mês lunar; na província de Sichuan, na véspera do Ano Novo Chinês, etc. Nos locais da celebração, as lâmpadas não estavam acesas, os gatos das redondezas eram sobejamente alimentados e as crianças eram colocadas na cama cedo, para que os ratos pudessem realizar a sua cerimónia de casamento sem perturbações naquela noite. Nalguns lugares, a comida era colocada fora das tocas dos ratos como contributo para as festividades. Em muitos lugares, as histórias locais sobre as razões desta tradição eram bastante simples: se as pessoas perturbassem o casamento dos ratos durante a noite, eles seriam um incómodo no ano seguinte. Noutros lugares, as histórias eram mais detalhadas e fantasiosas, e estudiosos contemporâneos do folclore coligiram dezenas, se não centenas, de tais contos.
No Festival da Primavera, um dos temas recorrentes nas pinturas, recortes de papel e brocados era “O rato casa-se com uma filha”. Segundo Idema (2019), uma das raras lendas mais detalhadas da Dinastia Qing que explica a origem do casamento do rato e até permite que o casal feliz tenha um bebé, vem de Jīnkuì (金匱, agora Wúxī無錫), uma cidade no sul da província de Jiangsu, e foi recolhida no início do século XIX por Qián Yǒng (1759-1844), um pintor-gravador e calígrafo chinês, sob o título “Os ratos que comeram a erva da imortalidade” (鼠食仙草 Shǔ shí xiān cǎo). Neste conto, o relato do casamento dos roedores é seguido pelo nascimento de um ratinho que cresce rapidamente e vai para a escola. Quando, sob disfarce humano, os líderes da comunidade de roedores tentam ludibriar o dono da casa que ocuparam para lhes fornecer comida e o dono se recusa a cooperar, os ratos tornam-se uma verdadeira praga, forçando o proprietário a apelar ao Mestre Celestial, que acaba exorcizando a praga. Qian Yong conclui a sua história da seguinte maneira: “Os eventos acima ocorreram durante o período Wànlì (1572-1620) da Dinastia Ming. Hoje em dia, o costume no nosso distrito é ir para a cama muito cedo na noite do dia de Ano Novo e não acender uma vela que seja enquanto se diz às crianças: “Ouçam! Os ratos comemoram um casamento. Fazemo-lo por causa disso.”
Perfil zodiacal do Rato
Ramo Terreste: Zǐ (子)
Mês Lunar: 11.º
Yin-Yang: Yang
Anos de nascimento: 2020, 2008, 1996, 1984, 1972, 1960, 1948, 1936…
Cinco elementos: Zi (子), pertence à Àgua
Cinco Virtudes Constantes: a água pertence à sabedoria
Estação do ano: Inverno
Direcções auspiciosas: sudeste, nordeste
Direcções da riqueza: sudeste, este
Direcções amorosas: oeste
Cores auspiciosas: azul, dourado, verde. Evitar castanho e amarelo
Números de sorte: 2, 3 ou números que contenham estes números (23, 32, etc)
Números a evitar: 5, 9
Flores da sorte: lírio, violeta africana, lírio-do-vale
Cristais de sorte: cianite, ágata preta, água-marinha, turquesa
Protector espiritual: Sahasra-bhuja Shasranetra (Mil Braços, Avolikiteshvara de Mil Olhos)
Escolha do nome: para os nascidos no Ano do Rato o nome a escolher deve ter os radicais seguintes: peixe (魚), feijão (豆) ou arroz (米), que significam riqueza, longevidade e futuro auspicioso; carácteres contendo o radical para erva (艹), metal (金) ou jade (玉), que significam honestidade e integridade; carácteres com pessoa (亻), madeira (木), ou lua (月) que significam altruísmo e aparência de pessoa auspiciosa ao longo da vida; finalmente o carácter com o radical campo (田), representando bondade para com os outros e uma vida de lazer