Entre sexta-feira e 7 de Setembro, dia em que Pessanha nasceu, 19 peças organizadas em oito núcleos temáticos “vão ilustrar e documentar diferentes vertentes da vida e obra do poeta”, nascido em 1867, de acordo com um comunicado do IPOR.
Ao poeta, que viveu entre 1894 e 1926 em Macau, onde morreu, “cabe a parte central, evidenciando a sua obra e as suas referências literárias e ilustrando as edições (portuguesas e traduções) que a mesma tem merecido”, indicou.
“Camilo Pessanha – Um Poeta ao Longe” aborda ainda a família, juventude, início da vida profissional, destacando a presença em Macau, onde foi professor, jurista e cidadão.
O último núcleo da exposição liga Pessanha “à arte e à cultura chinesa e aos amigos do poeta”, afirmou.
A exposição vai ser reposta no Café Oriente, no IPOR, no dia 14, acompanhando a exibição de cinco curtas-metragens, realizadas por formandos dos cursos de Português da instituição.
Na mesma data, 40 postais alusivos a Pessanha, também concebidos por formandos do IPOR, serão enviados para estudantes que estão a aprender Português em instituições de ensino superior em Pequim, destacando citações da obra do poeta e promovendo Macau como cidade de cultura.
De 1 a 7 de Setembro, os 150 anos do nascimento do poeta vão ser assinalados, no edifício do antigo tribunal, por várias exposições de artes plásticas e de fotografia, conferências, inauguração de arte pública e lançamento vários livros, numa iniciativa organizada pelo jornal Hoje Macau.
Considerado o expoente máximo do simbolismo em língua portuguesa, Camilo Pessanha nasceu em Coimbra a 7 de Setembro de 1867 e morreu em Macau a 1 de Março de 1926.
A exposição promovida pelo IPOR conta com a coordenação geral de Ana Paula Laborinho, Pedro Barreiros e Serafina Martins e produção do Camões-Instituto da Cooperação e da Língua e da Associação Wenceslau de Moraes.