“A criação da bolsa de estudo ‘Uma Faixa, Uma Rota’ visa promover a internacionalização do ensino superior e o desenvolvimento diversificado de Macau”, diz a Fundação Macau.
Em paralelo, pretende “reforçar e estreitar as relações de amizade entre Macau e os países e regiões abrangidas pela iniciativa, nomeadamente os países de língua portuguesa e do sudeste asiático, de modo a incentivar o intercâmbio entre estudantes e preparar recursos humanos qualificados para a concretização, em conjunto, da iniciativa ‘Uma Faixa, Uma Rota’, acrescenta em comunicado.
O programa, com a duração de cinco anos, prevê disponibilizar um total de 150 vagas para dois tipos de bolsas de estudo: uma no exterior e outra em Macau.
Actualmente, encontram-se abertas as candidaturas para a primeira, para a qual existem 20 vagas disponíveis para o próximo ano lectivo, indicou a Fundação Macau.
Dez destinam-se a residentes permanentes da Macau que estejam no último ano do secundário e pretendam frequentar uma licenciatura no Brasil, Malásia, Indonésia e Filipinas; enquanto as outras dez a estudantes de Guangdong e Fujian que sejam finalistas do curso de licenciatura em Macau e queiram frequentar um mestrado nos mesmos países, bem como em Portugal.
O montante da bolsa a atribuir varia entre 60.000 e 80.000 patacas dependendo do local de estudo.
A lista final dos bolseiros vai ser divulgada até ao final de Julho, indicou a Fundação Macau.
“Uma Faixa, Uma Rota” – versão simplificada de “Faixa Económica da Rota da Seda e da Rota Marítima da Seda para o Século XXI” – diz respeito ao projecto de investimentos em infra-estruturas liderado pela China, que ambiciona reavivar simbolicamente o corredor económico que uniu o Oriente o Ocidente.
A iniciativa abrange mais de 60 países e regiões da Ásia, passando pela Europa Oriental e Médio Oriente até África.