“É fantástico apresentar o meu trabalho numa sala onde fui a primeira vez há quase 10 anos, paguei bilhete e onde vi artistas instigadores como Wynton Marsalis a Jeff Beck”, afirmou à agência Lusa.
João Caetano lançou o projecto a solo em 2016, onde cruza música tradicional portuguesa e oriental e em que “os bombos portugueses são uma peça fundamental”, além da sua própria voz. “É um projecto assente na vertente tradicional, onde se destacam os ritmos dos bombos e do fado. Mas faço questão de cantar. Sou assumidamente um percussionista cantor”, vincou.
Estes dois dias de concerto terão a presença especial de Ângelo Freire na guitarra portuguesa e Ângelo Mateus na viola, e ainda Joe Sam no baixo e Giacomo Smith no clarinete.
Na próxima semana, João Caetano inicia uma digressão de duas semanas em Portugal em vários espaços da FNAC em Lisboa e no norte de Portugal.
Segue-se o concerto em Macau, onde nasceu, a 2 de Junho, e outro no Fundão, a 16 de Junho, cuja tradição de música de bombos inspirou o músico.
O percussionista reside no Reino Unido desde 2006, onde completou os estudos superiores, passando depois a acompanhar artistas e grupos e a participar em sessões de gravação em estúdio.
Entre os músicos com quem tocou incluem-se Chaka Khan, Mario Biondi, Anastasia, Leona Lewis, Jessie J e Dionne Bromfield.
Faz parte da banda britânica de acid jazz Incognito e dos Basement Project, com quem actuou regularmente no Ronnie Scott’s.