Designado ‘DragonStar Plus’, aquele projecto é financiado no âmbito do maior programa público de apoio à investigação e à inovação do mundo, “Horizonte 2020”, com um orçamento de quase 80 mil milhões de euros – 8% do orçamento comunitário.
A SPI vai organizar seminários e visitas de negócios, visando promover oportunidades para investigadores europeus na China e aproximar universidades, centros de investigação e empresas europeias de organizações chinesas, segundo revelou em comunicado enviado à Lusa.
Realizará também pequenos ‘workshops’-seminários, paralelos a conferência internacionais, em tópicos relevantes para a cooperação entre a União Europeia (UE) e a China, como a gestão de inovação, direitos de propriedade intelectual e transferência de tecnologia.
“A SPI irá utilizar a sua base de contactos na região para o desenvolvimento do ‘DragonStar Plus’, assumindo o papel de ligação entre a UE e a China”, resume na mesma nota.
Fundada em 1997, a Sociedade Portuguesa de Inovação é uma consultora privada que actua nas áreas da inovação, da promoção da internacionalização de empresas e da gestão do conhecimento.
Além de contar com um escritório de representação em Pequim, está também presente em Macau e Singapura, Estados Unidos da América e vários pontos da Europa.
A China é actualmente o segundo maior parceiro comercial da União Europeia, a seguir aos EUA, enquanto o ‘grupo dos 28’ é o principal destino das exportações chinesas.
Pequim está a encetar uma transição no modelo económico do país, visando uma maior preponderância do setor dos serviços e da tecnologia, em detrimento do sector secundário.