A integração da universidade timorense naquele organismo, concretizada no âmbito da quinta conferência do FORGES, que teve lugar na Universidade de Coimbra, traduz “a estratégia da UNDIL na procura da afirmação da língua portuguesa em Timor-Leste e da aprendizagem das boas práticas com outras instituições de ensino superior” da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e de Macau, na República Popular da China.
No encontro de três dias, subordinado ao tema “Autonomia e os modelos de governo e gestão das instituições de ensino superior”, participaram 26 estabelecimentos de ensino e associações de Angola, 98 do Brasil, quatro de Cabo Verde, dois da Guiné-Bissau, dois de Macau, 20 de Moçambique, 71 de Portugal, dois de São Tomé e Príncipe e um de Timor-Leste.
Em comunicado, Azancot de Menezes, pró-reitor da UNDIL com o pelouro das Relações Internacionais, afirma que foi eleito para a direção do FORGES no mandato dos próximos três anos, em representação da Universidade de Díli.
Fazem parte da nova direcção 15 instituições: Universidade de Lisboa, Instituto Politécnico de Macau, Universidade Estadual de Santa Cruz, Instituto Politécnico do Porto, Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda e do Lubango, Universidade Federal do Pará, Universidade Eduardo Mondlane, Universidade de Cabo Verde, Universidade Federal de Brasília, Universidade de Évora, Universidade Federal da Baía, Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Universidade de Brasília, além da Universidade de Díli.
Nas sessões de abertura e encerramento da conferência, estiveram presentes a ministra da Educação e Ciência de Portugal, Margarida Mano, o secretário de Educação Superior do Brasil, Jesualdo Pereira Farias, e o secretário-geral da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, o brasileiro Paulo Speller.
Outros intervenientes nos trabalhos foram a presidente do FORGES e professora da Universidade de Lisboa, Luísa Cerdeira, representantes dos governos de Angola, Cabo Verde e Moçambique, reitores e outros responsáveis de várias universidades da CPLP.
Para presidir à mesa da Assembleia Geral do FORGES, foi eleita a angolana Maria do Rosário Bragança, em representação da Universidade Agostinho Neto, em Luanda.