Em Dezembro de 2009, por ocasião do décimo aniversário de Macau como Região Administrativa Especial da China, o então Presidente chinês, Hu Jintao, ofereceu a Macau um casal de pandas que chegariam à cidade um ano depois e que a população acabaria por baptizar, por concurso, de Sam Sam e Hoi Hoi, respectivamente a fêmea e o macho.
O espaço que abriga os pandas, na ilha de Coloane, obrigou a um investimento de cerca de 90 milhões de patacas e foi alvo de muitas críticas por parte de alguns sectores da sociedade que consideraram demasiado o preço a pagar pela cidade para albergar o casal de pandas, naturais da província de Sichuan.
Apesar dos cuidados com os pandas e das condições que possuem, que incluem, por exemplo, a importação das verduras que consomem, Sam Sam acabaria por morrer em meados de 2014 devido a problemas renais que terão sido agravados por ter entrado no período de reprodução.
Agora, depois de celebrado o 15.º aniversário de Macau, a secretária Sónia Chan não só anuncia a chegada do novo casal de pandas como garante que, depois da apresentação das Linhas de Acção Governativa, a partir de segunda-feira, vai dar “prioridade aos trabalhos da chegada dos pandas gigantes a Macau”.
A governante explicou também que em breve se desloca à China continental “para escolher um novo casal de pandas gigantes e estudar com os especialistas qual será a melhor forma de dar o nome aos pandas”.
Desta vez, contudo, não haverá um concurso como aconteceu em 2009 para atribuir um nome ao novo casal.