“Vamos fazer um protocolo para poder criar essa ligação com Macau e com os jovens que eventualmente queiram vir até Lisboa estagiar no nosso ateliê, ou precisem de uma bolsa de estudo para ir para Portugal estudar [arte contemporânea], ou mesmo ter experiências de trabalho temporário”, afirmou Joana Vasconcelos.
A artista plástica portuguesa está em Macau, onde, no fim de semana, vai inaugurar uma nova peça da série “Valquíria”, no casino MGM.
A ideia do protocolo, sublinhou, “é abrir as portas para que Macau não seja só um local de passagem” e passe a ser um território com o qual o seu ateliê “continue a trabalhar”.
Criada em 2013, a Fundação Joana Vasconcelos já estabeleceu protocolos do género com galerias e outras instituições de ensino superior em Portugal, como a Universidade de Évora ou o ARCO – Centro de Arte e Comunicação Visual, escola por onde passou a artista, mas este é o primeiro celebrado no estrangeiro. “A Fundação Joana Vasconcelos tem um cariz humanitário e um cariz ligado às artes plásticas. Uma das funções da fundação é exactamente criar uma relação multicultural e uma relação em que potencia a arte contemporânea”, explicou, ao adiantar que as actividades se estendem ao apoio de causas sociais, nomeadamente através do leilão de peças.