“A primeira razão da mostra em Macau é porque continua a existir localmente uma ‘lusofonia’ e, depois, porque a Região Administrativa Especial é, de facto, a plataforma para a China, a zona de adaptação e conforto das empresas que pretendem chegar ao mercado chinês”, explicou o vice-presidente da Associação Nacional das Empresas das Tecnologias de Informação e Electrónica, António Costa, em declarações à agência Lusa.
O mesmo responsável, que está em Macau para o certame, que chega à cidade pela segunda vez depois da estreia, “com uma pequena mostra em 2014”, disse será possível verificar “as potencialidades de tecnologias que estão disponíveis, mas que ainda não são massificadas”.
“Estarão presentes empresas com novas tecnologias de pagamento sem recurso a cartões, com as novidades da animação virtual e projecção de imagens, com mecanismos inovadores para comandar equipamentos sem elementos físicos como são os comandos à distância”, disse.
António Costa lembrou que a tecnologia que será apresentada em Macau irá estar “massificada num prazo de um a cinco anos” e que tem sido desenvolvida por empresas portuguesas ou por empresas europeias com o seu centro de investigação em Portugal.
“A inovação portuguesa criou plataformas como o multibanco, a Via Verde e outros elementos que hoje fazem parte do nosso dia-a-dia e continuamos a evoluir para apresentar novos produtos e novas soluções”, vincou.